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Prazer, Vânia.

Imagem mostra a Vânia Paula de Freitas utilizando uma blusa rosa, com um escritório ao fundo
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Vânia Paula

Quando eu era criança, meus brinquedos preferidos eram os livros, material de papelaria, mas também amava minha lousinha preta e brincar de dar aula para minhas bonecas.

Inclusive, pasme! Elas eram ótimas alunas, não faziam um pio na sala hehehe.

Só era ruim quando acabava o giz e eu tinha que esperar o outro dia para ir à escola e torcer para que tivesse vários pedaços no chão para levar para casa. A alegria do mundo era quando tinha resto de giz colorido. Só de lembrar meu nariz coça de vontade de espirrar.

Eu também tenho recordações deliciosas de quando morei no mesmo quintal da minha tia. Eu a via sair de casa para ir trabalhar na Rio Negro. Sempre muito bem arrumada e de salto alto, ela tinha sapatos altos de tudo quanto era cor – segundo ela, para combinar com a roupa. Meu ideal de sucesso era poder ser como ela; eu me inspirava no que ela fazia.

Como parte de sua rotina era fazer os exercícios do curso de inglês do Núcleo Americano (alô Guarulhos…), minha maior diversão, quando ainda nem era alfabetizada direito, era brincar com os livros e as fitas K7 dos módulos que ela já havia terminado.

Pensa em um brinquedo caro? rs

Foi ali que nasceu o meu amor pela língua, por volta dos 5 a 6 anos de idade, com a minha vontade de ter sapatos tão lindos quanto os dela.

Na 2ª e a 3ª série meus pais conseguiram fazer um mega esforço e me colocaram para estudar em uma escola particular e, para minha alegria, tinha inglês na grade curricular. Era ali que eu tirava as melhores notas da sala, me destacava e me sentia diferente, já que aparentemente ninguém estava muito interessado em aprender uma língua que não usariam “para nada”.

E tá tudo bem né gente? Éramos apenas crianças!

Mais ou menos nessa mesma época, minha outra fonte de inspiração foi minha prima; era com os livros de inglês dela que eu me divertia enquanto ela fazia os trabalhos da escola. A diversão era muito mais empolgante, pois eu realmente sentia que estava aprendendo. Tudo bem que era sempre o Verb To Be, mas já estava valendo.

Meu pai, roqueiro que era, morria de orgulho quando via a filha não só gostando do mesmo estilo musical que ele, mas também cantando as letras das músicas que estavam nos encartes dos seus discos de vinil.

Já na adolescência, minha mãe fez das tripas coração para pagar o curso de inglês e agora eu tinha meus próprios “brinquedos”. Curso de inglês naquela época era coisa de riquinho e como viemos de uma família muito humilde, vira e mexe eu era impedida de assistir as aulas por falta de pagamento das mensalidades.

Eu aproveitava o máximo cada aula que eu ia, pois era como se fosse a última. Era um mix de alegria e medo. Alegria porque sentia que meu sonho de usar salto alto podia se tornar realidade. Já o medo tomava conta quando a recepcionista falava: “Sua mãe precisa vir aqui, senão você não vai poder assistir a próxima aula“, então eu sabia que as mensalidades estavam atrasadas.

No entanto, eu não era só estudiosa não. Como toda adolescente eu dei trabalho para minha mãe (que então me criava sozinha).

Era a fase dos namoradinhos, do som ligado no último volume (viva o Bon Jovi), das roupas e amizades descoladas (ou duvidosas).

A melhor lembrança que eu tenho dessa transviada adolescência eram os momentos que eu tinha com meu diário, onde eu abria meu coração e fazia as cartas de amor que nunca seriam enviadas para os amores efêmeros naturais da fase.

É claro, meu diário era escrito em inglês, pois na minha doce ilusão, mamãe não entenderia nada. A queda da minha liberdade aconteceu quando ela aprendeu a usar o Michaelis. O resto é história e cintada…

Com 15 anos, minha mãe foi comigo na loja comprar meu primeiro sapato de salto alto, já que eu ia ter meu primeiro dia de trabalho como estagiária em uma grande empresa, no bairro de Cumbica, em Guarulhos. Foi na Securit que eu tive meu primeiro contato com o mundo das mulheres que trabalham de salto alto.

Com a separação dos meus pais, a necessidade de amadurecer para ajudar em casa foi bem precoce, mas também foi muito significativa porque me trouxe o crescimento profissional que muitas pessoas às vezes levam anos para atingir.

Os desafios da vida adulta nessa época me afastaram de uma etapa que eu achava que seria essencial para a realização dos meus sonhos: a universidade.

Apesar de ter sido financeiramente muito difícil encerrar o ensino médio, do meu estágio na Securit terminar e infelizmente não conseguir ingressar na universidade, algo extraordinário aconteceu no meio desse caos. Ter que ajudar nas contas em casa me levou à necessidade de encontrar uma forma um tanto quanto criativa de arrumar dinheiro.

Era a época da febre dos cursinhos de informática. Eu acabara de me formar no técnico em processamento de dados, então, com 17 anos, eu fui entregar meu currículo em várias dessas escolas para tentar uma vaga de instrutora de informática.

Até hoje eu sou imensamente grata pelo Egildo da Eurodata. Eu não sei o que ele viu em mim, mas me deu a oportunidade e passei sete anos trabalhando com o que eu mais amava fazer quando era criança: ensinar.

Depois de ter ficado divorciada do inglês por dez anos, os planos de voltar a trabalhar de salto alto voltaram com força total quando, em 2007, eu iniciei minha graduação em Ciência da Computação na Universidade de Guarulhos e fui contratada por uma grande multinacional logo no primeiro semestre. Dessa vez não era para estágio, era um emprego. CLT! Sonho, sonho, sonho.

Tive muita sorte de trabalhar em uma multinacional e, apesar de não precisar falar inglês, tudo aquilo que eu havia aprendido nos anos anteriores foram muito importantes. A primeira vez que vi um estrangeiro falando inglês, ao vivo, foi lá. A primeira vez que eu tentei falar algo em inglês com um estrangeiro também foi lá.

Lembrei dos meus coleguinhas da 3ª série nas aulas de inglês que achavam que nunca iam usar aquilo para nada e eu me senti extremamente realizada.

Pouco tempo depois de terminar a faculdade, eu fui ocupar um cargo de coordenação e, posteriormente, de gestão na Mtel/Aynil, uma empresa nacional de telecomunicações.

Eu evolui muito e muito rápido; eu amava trabalhar lá. Foi trabalhando lá que eu realizei o sonho de comprar o meu primeiro carro e meu primeiro apartamento.

Dois anos depois eu senti vontade de alçar voos maiores. A transição de trabalhar em uma empresa multinacional e depois ir para uma nacional é diferente, por mais que seja um bom lugar para trabalhar, eu sentia que faltava alguma coisa.

Salários, benefícios, tudo isso conta. Mas conta também governança, cultura (principalmente de talentos), plano de carreira; aquilo que faz você se sentir reconhecido, valorizado e realizado dentro de uma companhia. Afinal, a gente passa mais de um terço do dia por conta do trabalho, se não for para valer muito a pena, não vale a pena.

Nessa época meu objetivo era voltar para uma multinacional, que me aceitasse pelo meu currículo e experiência e que não me podasse pela falta de fluência no inglês (apesar de ler, escrever e-mails e entender alguma coisa, eu simplesmente ainda não falava inglês).

Quando eu comecei a enviar currículos, eu fiquei muito preocupada porque 9 em cada 10 empresas exigiam o inglês fluente para minha função. E aquelas vagas que exigiam o inglês intermediário quando me ligavam e perguntavam como estava o meu inglês, eu sempre dizia:

Olha, meu inglês é bom para leitura e compreensão, eu escrevo e-mails, faço relatórios, mas não consigo falar.

Do outro lado da linha era sempre a mesma resposta: “Puxa, teu currículo é muito bom, mas para essa vaga preciso de alguém que consiga participar das reuniões em inglês. Mas olha, seu currículo é bom, vou ficar com ele aqui no banco de dados e se aparecer alguma coisa, eu te ligo“… Cri-cri-cri 🦗

Eu me via extremamente presa à Mtel e sentia que tinha uma bola de ferro presa no meu tornozelo. Eu não queria aquilo. Queria ser livre para alçar voos maiores. Aí estou lá, na minha saga de procurar emprego, e me deparo com uma vaga perfeita para meu perfil: trabalhar como Gerente de Projetos no Citibank.

Como Deus é bom o tempo todo, consegui a oportunidade de fazer a entrevista. Nela eu fui bem sincera com relação ao meu inglês, pois eu sabia que iria trabalhar em um projeto global.

Falei: “Olha, meu inglês é intermediário. Eu consigo ler e responder e-mails, fazer relatórios, mas eu não me sinto preparada para entrar numa reunião e conversar.” O gestor respondeu que não ia ter problema e falou: “Olha, as reuniões geralmente são semanais, de status de projeto, você faz o status report e eu toco com a reunião“.

Ufaaaaaaaa, alívio! Passei na entrevista, assumi o projeto e fui para cima, com sangue no olho e a faca nos dentes porque o projeto tinha duração de apenas um ano.

Estava tudo indo muito bem até que, três meses após minha entrada, começou a ter um monte de mudanças e reestruturação dentro do banco.

Um monte de gente estava sendo mandada embora, andares estavam sendo esvaziados e fomos realocados para outros prédios. Eu trabalhava no CENESP, um prédio que fica na Zona Sul de São Paulo, e acabei transferida para o CEAB, na Barra Funda.

Enfim, se fosse só uma mudança logística, estava bom! O problema é que várias pessoas saíram e, assim, muitas coisas que eu não precisava fazer – como participar das reuniões semanais com o time global – eu tive que começar a dar conta.

Mudei de prédio, mudei de gerencia e, basicamente da noite para o dia, comecei a ser copiada em convites (que chegavam no meu e-mail como Gremlins) para entrar de reuniões que eu não estava preparada para participar!

Naquela época não tinha Zoom. Para entrar nas reuniões a gente usava aqueles telefones VoIP da Cisco. Você digitava um código, entrava na conferência e então, por conta sinal sonoro, o host da reunião sabia que você tinha entrado. Mas eu não sabia disso, eu achava que daria para entrar na surdina e ninguém ficar sabendo.

Por isso, na primeira reunião que eu entrei, pensei: “Eu vou entrar nessa conferência, mas vou fingir que não entrei, não vou falar nada, só ouvir e ver o que tá rolando.” Bobinha… Na hora que entrei na reunião, telefone no mudo, achei que ninguém ia perceber… Aí o host: “Hello Vania, how are you doing?Paf! desliguei o telefone na hora. Pensei: “Ferrou!

Naquele dia, eu fui para casa e peguei todos os livros do curso e comecei a fazer todas as lições. Colocava o CD e ouvia, ouvia, ouvia… e lia, e fazia os exercícios, me matava… A próxima reunião seria em uma semana.

Eu falei: “Cara, eu tenho esse tempo para estudar inglês no estilo Chris Gardner do filme À Procura da Felicidade, e é isso que eu vou fazer. Vou estudar até tarde, de madrugada, vou me matar…

Aí passava uma semana, eu entrava na reunião e meu-Deus-do-céu, eu tinha muita dificuldade para entender. Eu até ficava feliz quando tinha brasileiro, pois eu pedia ajuda, ele falava em inglês mesmo, e assim eu conseguia entender uns 90%, mas e na hora de responder?

Era tipo: “You Jane, me Tarzan“. Era um show de horror. Então eu repetia o processo, ficava até tarde estudando, refazendo trezentas vezes os exercícios do curso de inglês. Assistia a filmes, vídeos, transcrevia letra de música, cantava, escrevia redações. Eu estava me matando de estudar e isso não estava sendo suficiente.

Eis que vinha a próxima reunião, eu até percebia uma melhora, mas ela era muito pequena. Tempo para essa evolução lenta era uma coisa que eu não tinha (meu projeto no Citibank era de um ano, lembra?). Mas foi justamente essa palavra que acendeu uma luz no fim do túnel: projeto.

Era obvio, eu tinha um projeto na minha mão.

Definição de escopo: “Conseguir entrar nas reuniões, entender, responder as perguntas, expressar minha opinião e depois enviar uma ata dos tópicos discutidos.”

Foi como uma luz no fim do túnel. Eu já tinha gerenciado projetos muito mais complexos que aquele. Eu estava me matando de estudar e não estava sendo suficiente para ter o resultado no tempo que eu precisava.

Assim, após aplicar o que eu ensino hoje aos meus alunos, semana após semana, eu conseguia:

  • Entender os nativos sem precisar ficar toda hora pedindo para eles repetirem.
  • Entrar em reuniões, expressar minha opinião, apresentar meu trabalho, responder os questionamentos que me faziam, tudo com muito mais segurança e confiança e em um tempo recorde.

A evolução foi muito rápida, por isso eu consegui executar meu trabalho de maneira satisfatória.

Meu projeto terminou, mas a minha fluência não ficou na gaveta do Citibank quando eu sai de lá, tá comigo até hoje. O mais significativo foi ter o reconhecimento de gente que fez questão de escrever depoimentos no LinkedIn para relatar minha performance enquanto eu trabalhei lá.

Esse projeto terminou no final do ano de 2014, então eu resolvi tirar férias antes de entrar em outro projeto. Passei um tempo na Europa, onde realizei outro grande sonho: ter férias decentes, viajar pela Europa, conhecer e aprender coisas novas e ter aquele banho de cultura que só a Europa pode proporcionar.

Enquanto estive lá aproveitei para participar de um curso de férias. Apesar de já estar com o inglês avançado, eu queria viver a experiência cultural de um intercâmbio, já que na adolescencia, money que era good nóis não tinha.

Na hora do intervalo, quando juntavam todas as salas, a gente conhecia as outras turmas, o pessoal do básico ao intermediário.

Estudávamos pela manhã e essa integração com a galera na hora do intervalo era muito importante, já que a gente queria passear nos finais de semana e desejava companhia para os passeios.

Como eu fiquei três meses, e a maioria do pessoal ficava um mês, a coisa que mais me chamou atenção foi perceber a evolução das pessoas em apenas quatro semanas. Era surpreendente, mas também irritante, porque eu não entendia o porquê o processo para aquisição da fluência no Brasil tinha que ser tão lento, mas enfim.

Eu amava a sensação de liberdade, de poder conhecer lugares que eu só tinha visto em filmes, de conversar com gente do mundo todo em inglês. Eu sentia tanta gratidão e realização por estar vivendo aquele sonho, enchia meu coração.

Falar inglês, viajar, poder me sentir livre, era maravilhoso!

Quando eu voltei para o Brasil eu assumi um projeto na Vivo, aí me deu um estalo. Meu inglês estava afiadíssimo, eu estava trabalhando numa empresa nacional e não ia usar a língua para nada. Na minha cabeça estava assim: “Se eu não usar o inglês, eu vou perder tudo“. Então eu lembrei de uma coisa que eu fiz muito quando eu estava em Londres. Eu participei de muitos meetups.

Meetups são reuniões onde diversas pessoas se encontram, geralmente em cafés ou pubs, para conversar sobre assuntos de seus interesses (tecnologia, cultura, esporte, espiritualidade, praticar idiomas).

Então o que eu fiz? Criei o meu próprio meetup.

Assim, surgiu a ideia de montar um grupo no Facebook para ter gente com quem praticar o inglês. Nas lives, além de praticar o idioma, eu acabava compartilhando as coisas que eu havia aprendido.

Nesse meio tempo, eu saí da Vivo e fui trabalhar na Airbus, numa oportunidade beeem melhor. Uma multinacional de novo, onde eu usava o inglês o dia inteiro (mesmo meu chefe sendo francês, as reuniões eram em inglês).

Manter o inglês já não era mais um problema, mesmo assim eu continuava lá no grupo porque eu sentia satisfação de estar com a galera. Era uma forma de passar minha experiência para as pessoas, mostrar que existe uma forma mais eficiente de adquirir fluência, mostrar que há um mundo de oportunidades para quem fala inglês.

Por exemplo, quando eu voltei de Londres em 2015, eu levei apenas um mês para me recolocar, e logo depois eu ainda tive uma oportunidade melhor na Airbus, onde é claro, o inglês era mandatório.

Eu vejo o inglês como um carro que te leva muito rápido para lugares muito mais distantes na carreira. É só dar uma conferida nas empresas com o selo Great Place to Work, muitas são multinacionais e pedem o inglês. Se não pedirem, como foi meu caso quando eu entrei no Citibank, uma hora ou outra a água baterá no bumbum, e quem não está preparado acaba ficando exposto.

Certa vez eu li uma frase que tocou meu coração e acho que é importante você saber: “I want to inspire people. I want someone to look at me and say: because of you I didn’t give up“.

Essa frase me move até hoje a inspirar pessoas a aprenderem inglês.

Voltando à história do grupo… Nessa de conhecer e conversar com a galera do grupo, eu vi que as dificuldades eram muita parecidas com as que eu havia tido. Então veio aquele pensamento: “Será que eu consigo pegar alguém daqui, com o mesmo problema que eu tive, e ajudar a ter o mesmo resultado que eu alcancei?“.

Bom, só vou saber tentando.

Então eu resolvi enviar um e-mail para quem participava do grupo, informando:

Durante as próximas semanas eu quero ajudar algumas pessoas que querem conquistar a fluência. Eu vou fazer isso de graça, e os primeiros que responderem este e-mail ganham a vaga.

Rapidamente a caixa de e-mail encheu e começamos a trabalhar.

Ao aplicar as mesmas estratégias e ver o resultado acontecendo com outras pessoas, eu não tive dúvida que havia um método, um processo e o melhor, ele era replicável.

Foi então que eu decidi sair do mercado corporativo e me dedicar 100% à Nação Fluente e, em janeiro de 2017, eu divulguei oficialmente as primeiras turmas do método Fluência Descomplicada.

Hoje, alguns anos depois, nosso maior orgulho é a coleção de histórias de sucesso como as das milhares de pessoas que a gente já ajudou e ajuda todos os dias – seja com o nosso curso ou conteúdos nas redes sociais da Nação Fluente.

Aliás, esse nome vem justamente da minha missão e sonho de fazer do nosso país uma nação fluente.

O Brasil não é só celeiro do mundo para grãos não, a gente tem muito capital humano. A gente tem potencial humano para desbancar qualquer país. Eu acredito muito nisso!

Você quer ver humano mais trabalhador, esforçado, criativo e resiliente que brasileiro?

As pessoas só precisam acreditar mais em si mesmas, tomar posse disso, acreditar que merecem ter uma vida melhor, melhores oportunidades, crescimento na carreira e não sentirem-se inferiores perto de ninguém.

Inteligência para isso brasileiro tem de sobra, mas não tem jeito, para crescer profissionalmente tem que falar inglês.

E é isso que me move hoje, a vontade de ver meu país melhor. A vontade de contribuir com o crescimento profissional e pessoal por meio da educação e, principalmente, a vontade de inspirar todos a conquistar as mesmas maravilhas que eu tive e tenho acesso por causa dessa língua.

Foi desafiador escrever tudo isso, resgatar algumas memórias, mas eu queria muito dividir minha história com você.

Espero que você tenha terminado este texto sentindo-se ainda mais inspirado a conquistar seus objetivos e sonhos.

Para você que chegou até aqui, um forte abraço e conte sempre comigo!

In memorian, adoraria que minha mãe estivesse viva para ler isto. Espero que lá do céu ela esteja sentindo orgulho do que criou.

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